CDUP – 17 Académica/Unicer – 10

Concluída a primeira volta da competição com Agronomia, equipa mais profissional da prova, a manter-se invicta e CDUL, Belenenses, Benfica e Direito na procura de um lugar no grupo do título. O CDUP, com a vitória do passado fim-de-semana, descansou quanto a uma possível despromoção. A Académica, claramente a subir de rendimento, e Cascais, único que ainda não venceu qualquer encontro, ocupam as últimas posições na tabela classificativa.
No jogo entre CDUP e Académica, começou melhor a equipa de Coimbra e aos 4 minutos Francisco Serra, actualmente o chutador português com maior eficácia a pontapear aos postes, transforma uma penalidade e coloca a sua equipa em vantagem. O CDUP passou para a frente aos 30 minutos e voltaria a marcar já em período de descontos. Os nortenhos melhores na formação ordenada e conseguindo conquistar muitas bolas ao alinhamento de introdução da Académica venciam no final do primeiro tempo por 10-3. No período complementar o CDUP marcou no primeiro minuto passando para 17-3 e tornando a tarefa dos de Coimbra extremamente complicada. Nos últimos 20 minutos a Académica tomou conta do jogo e aos 70 minutos, naquele que seria o momento mais espectacular do jogo, Sérgio Franco recebeu um passe longo e preciso do seu médio de abertura Gonçalo Neto e, ainda no seu meio campo, valendo-se da sua extraordinária capacidade de finalização, esquivou-se de vários adversários marcando o ensaio que voltava a pôr a Académica com possibilidades de disputar o resultado. Nos últimos 10 minutos o domínio da Académica seria total e por várias vezes esteve a escassos centímetros da área de validação do CDUP. A Académica merecia mais do que o ponto bónus alcançado, principalmente pelo que produziu nesta parte final do encontro. Sem bolas de qualidade, particularmente na formação ordenada onde se fez sentir a experiência dos jogadores argentinos do CDUP, tudo ficou mais difícil para uma Académica que apesar das péssimas condições de treino do Estádio Universitário tem melhorado a sua prestação competitiva.
Com arbitragem de António Moita, de Lisboa, as equipas alinharam e marcaram da seguinte forma:

CDUP: J. Ostensor, Jonatas Pereira, Nicolas Eduard, Mário Costa, Bernardo Figueiredo, Pedro Caldas, Martin Ávila (5), António Sarmento, António Dias, Bernardo Marques (5), Gonçalo Marques (José Soares), João Lima (5), José Lencastre (5+2), Pedro Borges (João Lagos) e Nuno Silva (Tomaz Vieira). Treinador: Lencastre e Malheiro.

AAC: João Cardoso, Luís Sequeira, David Martins (João Costa), Pedro Santos (Diogo Pinheiro), Hugo Gomes (Vasco Couceiro), Rui Pedro, Abílio Barata (Diogo Nunes), Eduardo Correia, Gonçalo Batista (Leandro Fonseca), Gonçalo Neto, Eurico Vicente, Frederico Dias (Paulo Bandeira), Diogo Morais, Sérgio Franco (5) (Bruno Pinto) e Francisco Serra (3+2). Treinador: Sérgio Franco e Luís Sequeira.

Os “estudantes”, em período de renovação, fizeram alinhar três juniores. David Martins jogou a pilar direito, posição mais difícil da formação ordenada. Frederico Dias com apenas 18 anos e Diogo Morais demonstraram mais uma vez excelentes qualidades sendo jogadores com um com grande futuro.

Resultados da Jornada
Cascais – 8 Belenenses - 53
CDUL- 35 Direito - 11
CDUP – 17 Académica - 10
Agronomia – 23 Benfica - 6


Classificação Pontos
1º Agronomia 26
2º CDUL 23
3º Benfica 22
4º Belenenses 20
5º Direito 15
6º CDUP 11
7º AAC 6
8º Cascais 3