quinta-feira, dezembro 21, 2006

Rugby em Portugal, Federação e Selecção

Rod:
Tudo bem? Vejo que os mails aí em Lisboa correm rapidamente...

Antes de mais, é triste que seja um jogador da selecção, neste caso tu, a responder ao meu mail, uma vez que te será certamente bastante dificil, e pelo simples facto de seres um dos visados, manteres alguma dose de imparcialidade. No entanto, e conhecendo-te relativamente bem – sei que gostas efectivamente de rugby e que o gostarias de o ver ser jogado em todo o país (são poucos os jogadores e dirigentes aí em Lisboa que desejam tal coisa, garanto-te!) - vou procurar elucidar-te.

Portela dixit:
Recebi este e-mail escrito por ti ao qual, como jogador da selecção, adepto do rugby e, contigo, travei batalhas dentro do campo que jamais esquecerei ( era de facto empolgante jogar contra ti, um verdadeiro guerreiro), não posso deixar de responder.
Não fica bem, a um ex-internacional, falar assim da selecção
.

Obrigado pelo elogio. Deixa-me dizer-te, no entanto, que para além de nunca ter gostado do meu tipo de jogo (só “destruir”, entenda-se placar!), nunca fui internacional (penso que fui convocado para a selecção ao todo seis ou sete - em juvenil, júnior e sénior - mas ignorei sempre as convocatórias. Não tolero que me tratem por você e desde bem novo que ganhei consciência do trabalho mediocre desenvolvido pela federação. A única vez que fui a um estágio, no meu pimeiro ano de júnior, puseram-nos a jogar contra a equipa sénior do CDUL (até aqui tudo bem!) NUM CAMPO PELADO! PERFEITO!

Há que separar Federação de Selecção.

O que me pedes é impossivel! Antes de mais, é a federação que tutela as selecções e não nos esqueçamos que é essa mesma federação que, por causa das selecções, “destroi” os quadros competitivos nacionais.
As sucessivas federações têm efectuado um trabalho confrangedor ao longo dos ultimo 20 anos. A título de exemplo, lembro-me de ser juvenil e haver campeonato de reservas séniores.
Há cada vez menos gente a jogar rugby o que se deve em grande parte – para além de outros factores – à apatia, incompetência e falta de apoios e estratégia das sucessivas direcções da federação.

E se a Federação (na tua opinião) não faz um bom trabalho a nível de desenvolvimento da modalidade Rugby( aliás como a maioria das Federações Portuguesas. É um mal geral), julgo que temos de assumir que os resultados da selecção têm sido distintos e distinguidos.

O trabalho da federação (e pior, a atitude!) são péssimos! Dar-te-ei alguns exemplos... Talvez não saibas mas o professor Cabral Fernandes – o Tony, para a malta do Rugby da AAC - pretendia organizar um mundial de sub-21 na zona centro (tendo já garantidos diversos apoios entre os quais o da Câmara Municipal de Coimbra, confirmado publicamente nos orgãos de imprensa regionais).Tendo em conta a capacidade organizadora da pessoa em questão, o torneio estaria irremediavelmente condenado ao sucesso! Mas eis que o presidente da federação – um tal de Dídio - resolveu afirmar, premptoriamente, que a organização desse torneio não era prioritária para a região!? O torneio foi então para França (parabéns Dídio!), vendo-se a malta privada de ver jogar, em diversos relvados da zona centro, alguns dos jogadores que dentro de uns anos estarão no topo do rugby mundial. Já agora, sabias que o comité regional de rugby foi pura e simplesmente esquecido pela federação?
E que dizer de uma final da taça de Portugal de séniores que, estando previamente agendada para se disputar em Coimbra, foi desmarcada somente porque a Académica não se apurou para essa mesma final (fomos, nesse ano eliminados pelo Cascais sendo a final disputada entre o Cascais e o Agronomia)? Pedia-te que comentasses esta atitude vergonhosa! Um insulto ao rugby e aos amantes da modalidade!!!! E logo numa cidade que regista o maior número de espectadores alguma vez presente num jogo entre duas equipas de rugby portuguesas (no jogo AAC-CDUL, quando a AAC se sagrou campeã pela penúltima vez, estavam aproximadamente 5.000 pessoas a assistir ao jogo!).
Remato finalmente com o infeliz episódio do jogo contra o Agronomia, jogo marcado para um dia de semana, à noite (certamente por causa de compromissos da selecção?), em que a equipa sénior da Académica se viu forçada a dar falta de comparência depois de ver alguns atletas retidos no trânsito (por causa de um acidente à entrada de Lisboa!). Caso não saibas, um tal de Cabé (segunda consta presidente do Agronomia) tentou aproveitar o facto para “enviar” a AAC directamente para a segunda divisão. É tudo mau demais no rugby português!!! Acredita em mim! Quando deixares de jogar aperceber-te-ás do panelão de merda em que chafurdaste durante tantos anos!

Só assim se compreende a nomeação da nossa selecção, pela IRB, para selecção do ano. Bem sei que não é para melhor selecção. Mas reconhece o trabalho, esforço e Resultados obtidos.

Já privei contigo por diversas vezes e penso que compreenderás facilmente o que te vou dizer! Apenas poderemos ter uma selecção a jogar rugby se tivermos quadros competitivos fortes, entenda-se campeonatos nacionais devidamente calendarizados e disputados, com muitas equipas! É inadmissível que os campeonatos parem durante vários meses por causa dos jogos da selecção o que, como bem sabes, acontece frequentemente em Portugal de há uns anos a esta parte. A lógica foi completamente subvertida! Os resultados da selecção são algo de muito efémero, sem qualquer significado!!!!
Asseguro-te que o estado do nosso rugby envergonha o ex-jogador mais esclarecido que, estando agora numa na posição de mero espectador e não de interveniente no jogo, possui um maior espírito crítico. Atente-se nos maus campos, nos maus árbitros, na ausência de bandeirinhas oficiais em todos os jogos, nos maus jogadores (de clube e de selecção!), nos maus comentadores, na não aplicação de castigos a internacionais expulsos em jogos do campeonato, etc, etc, etc...
Já agora, e uma vez que falamos de comentadores, num dos jogos recentemente transmitido pela RTP o comentador de serviço reivindicava para Portugal o estatuto de nação emergente no rugby!? É a maior alarvidade que ouvi nos dias da minha vida! Sabes quantos clubes com o mínimo de estrutura existem em Portugal? Dois! Repito: DOIS! Vocês e o Agronomia! O Técnico penso que ainda não chegou lá!
Os restantes clubes são grupos de atletas que se juntam a horas certas (equipas sem campo próprio, sem sede social, sem departamento médico, sem meios de transporte próprios...). Há duas semanas falei com o Neto, que me garantiu não ter jogadores suficientes para realizar o trabalho que pretende no Belenenses... O mesmo acontece provavelmente com o CDUP, com a AAC e com muitos outros clubes...

Ganhar as 6 Nações B é um feito histórico. Soubemos aproveitar as falhas dos adversários, é verdade. Mas isso não tira o grande mérito da nossa Selecção.
Com escassos recursos (especialmente humano), temos conseguido grandes resultados. Batemo-nos com selecções como Roménia, Geórgia e Rússia, selecções estas que, ao contrário do que dizes, têm investido muito na modalidade. Basta atender aos apoios conseguidos juntos da IRB, Investimento na profissionalização do Rugby Interno e colocação de jogadores nas melhores ligas Europeias e nos seus melhores Clubes.

Desculpa , mas estás completamente enganado! Costumo falar, a título de exemplo, com treinadores romenos (o Vasile foi treinador da selecção romena e da AAC e ainda dá aulas em Coimbra) que me vão mantendo informado acerca do actual estado do rugby romeno. Há uns anos atrás a roménia empatou com a França, em Bucareste. Hoje, com a queda do comunismo e o desinvestimento no desporto (sector que, em tempos de crise, não é considerado prioritário) a Roménia perderá certamente por uma margem superior a 50 pontos (palavras do próprio Vasile!). E que dizer da União Soviética que obtinha tão bons resultados nos torneios da FIRA? Com o desmemberamento da CCCP desapareceu como potência no rugby dando origem à debilitada Rússia.

Quanto às vitórias dos 7´s, alerto para o facto de não terem sido 2 mas sim 5 as vezes que fomos Campeões Europeus. É assim que é classificado o circuito pelas instâncias internacionais pelo que não seremos nós Portugueses a dizer o contrário.

Ninguém pretende que digamos o contrário!!!! Pretende-se e isso sim, que as pessoas sejam informadas de uma forma exacta e objectiva e não de uma forma sensacionalista! Esse sensacionalismo até se poderia justificar se fosse convenientemente usado para fomentar a prática da modalidade a nível nacional! No entanto, já lá vai uma boa dezena de anos e a modalidade continua a regredir, assim se explicando o meu mail acerca do resultado com a Itália!Diz-me o que mudou no rugby português desde os 106-5 do pais de Gales, em 94, até aos 83-0 da Itália em 2006! ABSOLUTAMENTE NADA!

É grave a acusação de fraude

É claro que usei a palavra fraude em sentido figurado. Os resultados, após a conclusão dos jogos, são exactos. Ou se ganha, ou se empata, ou se perde! Quando me refiro a fraude refiro-me à ideia com que as pessoas mais leigas ficam do rugby português! Há uns meses atrás fui questionado por um familiar que vê rugby de quando em quando, da verdadeira qualidade do rugby nacional. Após me perguntar qual seria o resultado entre as selecções de Portugal e da Nova zelândia (ou Austrália) respondi-lhe que perderiamos, com toda a certeza por uma margem superior a 100 pontos (e que tal jogo poderia colocar em risco a integridade física de alguns atletas portugueses tendo em conta a abissal diferença de índices físicos. Abstenho-me de indicar nomes de atletas que correm esse perigo, para não ferir susceptibilidades!). O meu interlocutor limitou-se a responder: “Tinha uma ideia completamente diferente... Os jornais e a televisão parecem dizer exactamente o contrário!”

A selecção, a muito custo, com muito sacrifício dos envolvidos, dedicação e amor ao País e modalidade, tem logrado grandes resultados.

Não duvido e louvo o sacrificio dos envolvidos! Já não posso concordar minimamente com a obtenção de grandes resultados! O nosso rugby continua a ser jogado a um nivel medíocre (digo-te isto a ti e jamais a um juvenil, a um junior ou a um sénior com vastos anos de rugby pela frente, obviamente! Esses ainda podem mudar algo se bem treinados e envolvidos em competições que lhes permitam evoluir).

O resultado do jogo contra Itália demonstra que temos um longo (e provavelmente impossível) caminho a percorrer... Mas não tira o mérito de tudo o que conquistámos, inclusive, respeito internacional.

Afinal de contas dás-me razão, caralho! Estás mais consciente das vedadeiras limitações do nosso rugby do que eu, uma vez que usas a palavra impossível! Eu não iria tão longe!

Não confundas Federação com Selecção. Não é a mesma coisa.

Claro que são! Estão umbilicalmente ligadas!

Quanto a centralização do rugby em Lisboa digo-te o seguinte. Tal centralização é normal em muitos Países. Na Argentina é na Região de Buenos Aires, em França é na Região dos Pirinéus, em Portugal em Lisboa.

Estás enganadíssimo!!!! Passei uma semana na Bretanha e qualquer localidade tem um estádio de rugby!
Quanto a Buenos Aires (cidade com 15 milhões de habitantes – 1 Portugal e meio!) tem mais de 100 equipas de rugby!l... Podem dar-se ao luxo de centralizar aí o rugby apesar de isso não ser verdade. A provincia de Córdoba é fortissimo possuindo mais de 20 equipas séniores! Não te esqueças que gosto de rugby e sei bem o que se passa por esse mundo fora!Informa-te!!!
E já agora, Lisboa não é uma região, é uma mera cidade e das pequenas (à escala europeia!). Vejo que encaras com naturalidade o facto de o nosso rugby se encontrar centralizado em Lisboa o que é grave, MESMO MUITO GRAVE! És mais um...

Contudo isso não impede que, cada Clube, com competência dos seus dirigentes, jogadores, associados e adeptos, não consiga o sucesso. A Tua Académica (julgo ainda seres apoiante da Académica) já teve grandes dias de Glória e tem potencial para voltar a ser. Há o espírito de Rugby enraizado na Região. Apenas há que saber potencializar esse espírito.

Essa bucha do “... ainda seres apoiante da académica...” era escusada, principalmente vinda de ti que me costumas ver, invariavelmente, a assistir aos jogos Direito-Académica. Não somos nós que nos transferimos para outras equipas por meia dúzia de tostões!!! Lamento esse semi-profissionalismo mediocre que grassa aí por Lisboa (puseram mais uma vez a carroça à frente dos bois!). Os espanhois enveredaram pelo profissionalismo sem sustentação e vê os resultados!!!
Já agora, e remetendo-te para o parágrafo seguinte, também sou presidente do Rugby Clube de Coimbra (edificio sede da AAC) que se encontra presentemente em reconstrução! Informo-te que somente “à terceira” conseguimos obter (do poder central) uma ajuda para a reconstrução da casa (obra orçada em mais de 70.000 contos). Pergunta aos teus velhos se tiveram alguma dificuldade em obter financiamento para a construção do vosso complexo. É CLARO QUE O ESTAR EM LISBOA TORNA TUDO MUITO MAIS FÁCIL!
Faço votos para que jamais sejas dirigente associativo na chamada província (palavra que vocês tanto gostam de usar! Convido-te desde já, para vires beber um copo com a malta na inauguração do novo clube...

O GD Direito, há uns anos, estava pior do que a Académica está hoje em dia. Com trabalho dos seus dirigentes, dedicação dos seus sócios e esforço dos seus jogadores logrou um lugar de destaque no Rugby Nacional. E não me venhas dizer que é devido ao facto de estarmos em Lisboa....
Mas esta questão, face ao tipo de comentário por ti efectuado e à satisfação da nossa derrota frente a Itália, é secundária.

Tenho pena que não tenhas entendido o comentário! É natural! Também levaste, certamente muitas pancadas na cabeça! Isso embruteceu-nos! Quando utilizo a palavra parabéns, utilizo-a com REVOLTA E INSATISFAÇÃO! Lamento profundamente ter de ir a Londres ou a Paris para ver um jogo de Rugby com o nível e a ambiência que se deseja, entenda-se com dezenas de milhares de pessoas a assitir! Garanto-te que não desejaria menos do que tu ver um jogo das 7 nações, aqui, em Portugal, com uma assistência de 40 ou 50 mil pessoas... Por este andar, jamais!
Volto a repetir: Não confundas Federação com selecção... Acho que reconheces este reparo.

Obviamente que NÃO reconheço!

Um abraço,

Miguel Portela

Um abraço dos bons também para ti. Até um dia destes.

Rodrigo

terça-feira, dezembro 19, 2006

Fotos Diversas






Académica regressa ao comando


A. A. de Coimbra – 43 C. R. de Évora – 5
A Académica venceu o jogo referente à 6ª jornada da fase regular do nacional da 1ª Divisão por 43 – 5 (14 – 0 ao intervalo). No confronto de maior relevo da jornada, que opunha as duas equipas invictas até à data, os “estudantes” fizeram uma exibição de grande nível, mantiveram a invencibilidade na prova e mostraram que são o colectivo mais consistente do Nacional da 1ª Divisão. Desde cedo se percebeu que havia grande desequilíbrio de forças entre os dois “packs” e Bruno Marques confirmou ao marcar o primeiro ensaio a partir de um movimento colectivo do bloco de avançados iam decorridos apenas 3 minutos de jogo. Os avançados de Coimbra dominaram totalmente e não permitiram conquistas de qualidade ao seu opositor. O Évora, com uma linha de três quartos rápida mas sem bolas, raramente criou perigo limitando-se a marcar um único ensaio. Aos 20 minutos Hugo Gomes finaliza um movimento ofensivo de grande nível com a bola a passar por praticamente todos os jogadores de Coimbra naquele que seria um dos melhores momentos de todo o encontro. Os “estudantes” arriscaram, lançaram vários ataques com a bola controlada a partir da sua zona defensiva e marcaram desta forma pelo menos dois ensaios verdadeiramente espectaculares. No período complementar a equipa da casa entrou muito decidida e colocou em campo um jogo mais dinâmico apesar de já não contar com o contributo dos seus melhores finalizadores, Francisco Serra e Sérgio Franco saíram por lesão ainda no primeiro tempo. A velocidade e criatividade do conjunto de Coimbra rapidamente se traduziu em pontos, com João Paulo, Hugo Gomes, João Nuno, André Matias e Gonçalo Batista a marcarem os cinco ensaios do segundo tempo da Académica.
Com arbitragem de Tito Correia, da Lousã, as equipas alinharam e marcaram do seguinte modo: A.A. de Coimbra: Bruno Marques (5) (Tiago Coelho), Hugo Rodolfo, Rui Cordeiro, Diogo Pinheiro, (Pedro Santos), Hugo Gomes (5+5), Vasco Couceiro (André Matias) (5), João Paulo (5), Ricardo Benedito (João Brites), Leandro Fonseca, João Nuno Ataíde (5+2+2), Paulo Bandeira, Eurico Vicente, Rui Rodrigues, Sérgio Franco, Francisco Serra (2+2) (Gonçalo Almeida (5). Treinador: Sérgio Franco (Cláudio Lima) e Luís Sequeira. Clube de Rugby de Évora -:.Diogo Fialho, Miguel David, Guilherme Oliveira, Luís Assis, Miguel Lopes, Gonçalo Branquinho, Alexandre Carriço, José Pereira, João Mendonça, Miguel Avó, Miguel Valente,(Gonçalo Navalhinhas), Francisco Murteira, Francisco Sepúlveda (5), Nuno Lobo, João Coelho, (António Dias), Treinador: Pedro Barradas.
Na Académica destaque para João Nuno, o médio de abertura da Académica voltou a dar nas vistas, está cada vez mais confiante e fez a melhor exibição da época. Destaque ainda para toda a 3ª linha - Vasco Couceiro, Ricardo Benedito, Hugo Gomes, André Matias e João Paulo e para o pilar Bruno Marques que regressou esta época aos “pretos”.

domingo, dezembro 17, 2006

Académica vence lider

Académica 43 - CR Évora 5

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Convocatória AAC x CR Évora

01 Bruno Marques
02 Eduardo Correia
03 Rui Cordeiro
04 Hugo Rodolfo
05 João Paulo
06 Tiago Coelho
07 Hugo Gomes
08 André Matias
09 Diogo Pinheiro
10 Ricardo Benedito
11 Cláudio Lima
12 Francisco Serra
13 Vasco Couceiro
14 Pedro Santos
15 Rui Rodrigues
16 Eurico Vicente
17 Gonçalo Almeida
18 Paulo Bandeira
19 João Ataíde
20 Sérgio Franco
21 Leandro Fonseca
22 Gonçalo Neto
23 João Brites

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Académica x CR Évora


Sábado ás 12:00 Académica x CR Évora no
Estádio Universitário de Coimbra

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Jogo de Veteranos no Dia do jantar da Secção


"Batitis" 5 - "Resto do Mundo" 5

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Jantar da Secção de Rugby da AAC

Hoje dia 8-12-2006 realiza-se o jantar da Secção de Rugby da AAC na Quinta Galos e Galinhas no Verde pelas 19:30.
A secção aproveita para comemorar o 35º aniversáario do Rugby Clube de Coimbra.
Não faltes.

Académica x Vilamoura XV RC Adiado

O jogo referente à 5ª jornada do Camp. Nacional da 1ª divisão previsto para este domingo foi adiado por instruções da Federação Portuguesa de Râguebi.

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Académica x Vilamoura XV RC


5ª Jornada do Camp. Nacional 1ª Divisão Sénior
Académica x Vilamoura XV RC Domingo dia 10 ás 15:00 Estádio Universitário de Coimbra

terça-feira, dezembro 05, 2006

Resultados


Campeonato Nacional da 1ª Divisão

Académica alcança vitória folgada

A. A. de Coimbra – 41 Belas Rugby Clube - 0

A Académica entrou no jogo decidida impondo forte pressão desde os momentos iniciais e procurando jogar com a bola controlada. A equipa de Coimbra parece ter montado a estratégia do jogo baseada na posse de bola. Os “estudantes” raramente utilizaram o jogo ao pé apesar das condições climatéricas totalmente desfavoráveis e o relvado mais parecer um terreno lavrado. No entanto nem sempre conseguiram manter a posse de bola de forma continuada dadas as inúmeras faltas assinaladas em fases dinâmicas e em situação de ataque o que levou os jogadores a contestarem o trabalho do árbitro. Aliás apenas nestas situações os homens do Belas conseguiam avançar no terreno optando por colocar a bola fora ou marcando as faltas rapidamente aproveitando a demora dos “estudantes” no reposicionamento defensivo. A Académica marcou os dois primeiros ensaios, de um total de sete, pelo capitão Vasco Couceiro a partir de Formação Ordenada, a cinco metros, numa demonstração da superioridade colectiva do seu bloco de avançados que empurrou a "mellêe" do Belas para a área de validação. Aos 28 e 33 minutos Rui Cordeiro e Hugo Rodolfo marcam novamente ensaio, um deles convertidos por João Nuno, estabelecendo o resultado do primeiro tempo em 22-0. À medida que o tempo passava as condições do relvado degradavam-se, dificultando a progressão e a manobra colectiva das equipas, ainda assim os de Coimbra conseguiriam mais três ensaios, no período complementar, pelo internacional Rui Cordeiro, Hugo Gomes e João Paulo, com duas transformações de Ataíde. O Jogo teve fases de muito bom nível embora nem sempre a equipa da casa tenha conseguido impor um ritmo forte. Estiveram muito bem a defender mas longe de fazer um jogo perfeito a atacar desperdiçando várias oportunidades de ensaio. Com arbitragem de Carlos Oliveira, da Lousã, as equipas alinharam e marcaram da seguinte forma:
A. A. de Coimbra: Tiago Coelho (Bruno Marques), Hugo Rodolfo, Rui Cordeiro (5+5), Hugo Gomes (5) (Diogo Pinheiro), João Paulo (5), Eduardo Correia (André Matias), Ricardo Benedito (Alexandre Garcia), Vasco Couceiro (5+5), Leandro Fonseca (Batista de Almeida), João Nuno Ataíde, Paulo Bandeira (João Brites), Rui Rodrigues (5), Ricardo Dias Alexandre Oliveira (Bruno Pinto). Treinador: Sérgio Franco e Luís Sequeira.
Belas: José Vicente, Pedro Levy, Luís Gomes, Pedro Gomes, Alexandre Branco, André Silva, João Mussulo, Francisco Pereira, Nelson Cunha, Camilo Silva, Tiago Silva, Lino Bernardo, Ricardo Fernandes, Ricardo Vieira e Carlos Gomes. Treinador Júlio Silva e Ferdinando.

Resultados da Jornada:
AAC - 41 Belas - 0
CRAV - 43 UTAD - 0
Lousã - 39 Caldas - 25
Vilamoura - 24 Évora - 37




Campeonato Nacional de Juniores
AAC 71- Belas 3

Com esta vitoria expressiva a equipa de Juniores da AAC alcançou o primeiro objectivo da época ao ficar apurada para a fase seguinte, ainda por saber quem fica em 1º do grupo, uma vez que a equipa da AAC e CDUP ainda têm um jogo em atraso.
No Jogo de Domingo, sabia-se de antemão que a equipa da académica era superior, restava saber por quantos pontos iriam vencer e como iriam marcar, apesar de iniciar o jogo a perder uma vez que logo nos primeiros minutos a equipa do RC Belas, adiantou-se no marcador com a marcação de uma penalidade.
A equipa da académica reagiu muito bem e marcou logo de seguida o 1º ensaio. Depois, procurou desenvolver o jogo rápido nas suas linhas atrasadas procurando criar fixações para agrupar a defesa adversaria e assim poder jogar no espaço vazio, o que resultou na obtenção de excelentes momentos de jogo finalizados no final por 13 ensaios. Apesar da superioridade a equipa demonstrou ainda algumas falhas que a equipa foi corrigindo ao longo do jogo e que certamente evitará já na fase final do campeonato.
A AAC alinhou da seguinte forma: Ricardo Ferreira (João Correia), Armando Albuquerque(5), Francisco Brito, Tiago Soares(Paulo Carvalho), Jaime Cortesão (5+2), Paulo Pinheiro(Luís Pedrosa, João Tavares (Diogo Nunes (5)), Tomas Pinto (Gonçalo Gomes (5), João Boni (2+2), Eduardo Salgado(5), Diogo Morais (5+5+5), Gonçalo Pedro, Nelson Alves(Tiago Morais (5)), João Maria (5+5+5) (João Fagulha (5)), João Pratas.


Campeonato Nacional de Juvenis
AAC 24 - Belenenses 5

Os juvenis da Académica garantiram no passado Sábado o apuramento para a fase final do Nacional ao baterem de forma clara e incontestável o Belenenses por 24-5. Os jovens conimbricenses praticaram um jogo dinâmico e muito apoiado que lhes valeria a marcação de quatro bons ensaios colectivos. Procurando jogar em toda a largura do terreno a equipa da casa deixa boas indicações para a fase final da prova. Com arbitragem de Oleg, do Porto, as equipas alinharam e marcaram da seguinte forma:
Académica: João Correia, Luís Pinto, João Santos, Rafael Santo, Gonçalo Amaral (2+2), Diogo Flores (5), Diogo Oliveira, Tiago Candeias, Pedro Macedo, Luís Faria, Telmo Cardoso (5), Francisco Pinto, Pedro Salgado (5), Pedro Lima e Alexandre Cisneiros (5), jogaram ainda: Gonçalo Serra, Guilherme Ribeiro, Pedro Santos, Miguel Almeida, José Ferrão, Manuel Pinto e Luís Jiang. Treinador: João Luís e Hugo Gomes.